“Mas
seja o vosso falar: sim, sim; não, não.” — Jesus.
(MATEUS,CAPÍTULO
5, VERSÍCULO 37.)
Ama,
de acordo com as lições do Evangelho, mas não permitas que o teu amor se
converta em grilhão, impedindo-te a marcha para a vida superior.
Ajuda
a quantos necessitam de tua cooperação, entretanto, não deixes que o teu amparo
possa criar perturbações e vícios para o caminho alheio.
Atende
com alegria ao que te pede um favor, contudo não cedas a leviandade e à
insensatez.
Abre
portas de acesso ao bem-estar aos que te cercam, mas não olvides a educação dos
companheiros para a felicidade real.
Cultiva
a delicadeza e a cordialidade, no entanto, sê leal e sincero em tuas atitudes.
O
“sim” pode ser muito agradável em todas as situações, todavia, o “não”, em
determinados setores da luta humana, é mais construtivo.
Satisfazer
a todas as requisições do caminho é perder tempo e, por vezes, a própria vida.
Tanto
quanto o “sim” deve ser pronunciado sem incenso bajulatório, o “não” deve ser
dito sem aspereza.
Muita
vez, é preciso contrariar para que o auxílio legítimo se não perca; urge
reconhecer, porém, que a negativa salutar jamais perturba. O que dilacera é o
tom contundente no qual é vazada.
As
maneiras, na maior parte das ocasiões, dizem mais que as palavras.
“Seja
o vosso falar: sim, sim; não, não”, recomenda o Evangelho. Para concordar ou
recusar, todavia, ninguém precisa ser de mel ou de fel. Bastará lembrarmos que
Jesus é o Mestre e o Senhor não só pelo que faz, mas também pelo que deixa de
fazer.
Pão Nosso - Chico Xavier - Emmanuel