Acredito sinceramente que estamos na Terra para fazer tentativas de acertar, para não desistir das lutas e para exercitar nossa humanidade.
Não vejo porque razão julgar aqueles que procuram acertar, mas que, como nós, ainda estamos distantes da santidade que exigimos do outro e que ainda não desenvolvemos, como julgam.
É cada irmão julgando o outro, como se alguns fossem detentores da salvação e pudessem manipular a verdade e Deus.
Dois mil anos e ainda e ainda não aprendemos a lição do “amai-vos uns aos outros”. Pelo visto julgamos principalmente aqueles que não pensam e nem rezam segundo nossa cartilha.
Ao avaliar fria e francamente o hábito de julgar, é preciso convir que não estamos habilitados nem sequer a ajuizar sobre nossas próprias intenções. Pois, ainda não detemos títulos de sabedoria ou certificados de inteligência, justiça e equidade para poder aquilatar justamente o outro. Essa é a razão pela qual o Evangelho do Senhor nos oferece sábio e inteligente aconselhamento, que consiste simplesmente em “não julgar”, uma vez que não estamos devidamente capacitados no aspecto moral nem tão poucos detemos conhecimento pleno da maioria das situações e pessoas que intentamos julgar.
Tenho visto que no mundo e, principalmente, dentro de mim – a ignorância persiste; a escuridão perdura. Sendo assim, como posso julgar alguém quando em mim mesma há tanta coisa para ser reciclada, consertada, mexida e melhorada? Quero apenas oferecer um caminho melhor, uma alternativa mais excelente porque produz resultados mais satisfatórios: a experiência de amar.
Quando empregamos nosso tempo para compreender, para ouvir, silenciar outras vezes e amparar o próximo, não há espaço para julgamento. Será que não foi isso que o Cristo quis exemplificar quando nos disse: “Não julgueis, e não sereis julgados. Não condeneis, e não sereis condenados.
FONTE: A FORÇA ETERNA DO AMOR – TERESA DE CALCUTÁ
PSICOGRAFADO POR ROBSON PINHEIRO
EDITORA: CASA DOS ESPÍRITOS
Casa Espiritual Amor & Luz
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