Caso
parecido, que podemos usar como exemplo, é uma estória que relata a relação de
Chico Xavier com uma cachorrinha que atendia pelo nome de Boneca. Segundo o
escritor Adelino da Silva relata, Chico sempre era aguardado pela cachorrinha
em casa, que fazia grande festa ao vê-lo chegar, pulando em seu colo e lhe
lambendo o rosto como se estivesse a beijá-lo. Chico, sempre carinho e
brincalhão, dizia: “Ah Boneca, eu estou com muitas pulgas!” E a cachorrinha
imediatamente começava a lhe coçar o peito com o focinho. Quando Boneca
desencarnou, Chico sofreu com a separação e, envolvendo-a em um xale que
ganhara de uma fraterna amiga, enterrou a cachorra no fundo do quintal de sua
casa. Tempos depois, um casal de amigos lhe presenteou com um lindo filhote de
cachorro idêntico à sua amiga Boneca. A cachorrinha recebeu muitos afagos de
todos os presentes na casa do Chico. Assim que Chico a tomou no colo, a
cachorrinha ficou agitada e começou a lambê-lo, ao que, ele brincou: “Ah
Boneca, estou cheio de pulgas!” A cachorrinha começou então a lhe caçar as
pulgas, e parte dos presentes, que conhecera a Boneca, exclamaram: “Chico, será
que é a Boneca que está aqui? É a Boneca, Chico!”. Emocionados perguntaram a
ele como isso poderia acontecer. Ao que Chico respondeu: “Quando nós amamos o
nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos
o trazem de volta para que não sintamos sua falta. É, Boneca está aqui, sim, e
ela está ensinando a esta filhote os hábitos que me eram agradáveis”.
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