Uma importante revelação se cumpre na época atual: a que nos mostra a possibilidade de comunicar com os seres do mundo espiritual. Esse conhecimento não é novo, sem dúvida; mas permaneceu, até os nossos dias, de certa forma, no estado de letra morta, quer dizer, sem proveito para a Humanidade. A ignorância das leis que regem essas relações as havia sufocado sob a superstição; o homem era incapaz de delas tirar alguma dedução salutar; estava reservado à nossa época desembaraçá-la de seus acessórios ridículos, compreender-lhe a importância, e dela fazer sair a luz que deverá iluminar a rota do futuro.
Quando Allan Kardec codificou a Doutrina Espírita, houve por bem criar os vocábulos Espiritismo, para designar a doutrina propriamente dita, e espírita ou espiritista, para identificar os adeptos do Espiritismo.
Allan Kardec em “Obras Póstumas” explica que nos seus estudos de Espiritismo, aplicou à nova ciência o método experimental e jamais elaborou teorias preconcebidas; “observava cuidadosamente, comparava, deduzia consequências; dos efeitos procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando resolvida todas as dificuldades da questão”.
Acrescenta ele: “Um dos primeiros resultados que colhi da minhas observações foi que os Espíritos, nada mais sendo do que as almas dos homens, não possuíam nem a plena sabedoria, nem a ciência integral; que o saber de que dispunham se dava ao grau, que haviam alcançado, de adiantamento. (...) Reconhecida desde o princípio, esta verdade me preservou do grave escolho de crer na infalibilidade dos Espíritos e me impediu de formular teorias prematuras, tendo por base o que fora dito por um ou alguns deles”.
“O simples fato da comunicação com os Espíritos, dissessem eles o que dissessem, provava a existência do mundo invisível ambiente. Já era um ponto essencial, um imenso campo aberto às nossas explorações, a chave de inúmeros fenômenos até então inexplicados. O segundo ponto, não menos importante, era que aquela comunicação permitia se conhecessem o estado desse mundo, seus costumes, (...) Cada Espírito, em virtude de sua posição pessoal e de seus conhecimentos, me desvendava uma face daquele mundo, do mesmo modo que se chega a conhecer o estado de um país, interrogando habitantes seus de todas as classes, não podendo um só, individualmente, informar-nos de tudo. Compete ao observador formar o conjunto, por meio dos documentos colhidos de diferentes lados, colecionados, coordenados e comparados uns com os outros. Conduzi-me, pois, com os Espíritos, como houvera feito com os homens. Para mim, eles foram, do menor ao maior, meios de me informar e no reveladores predestinados”.
“Tais as disposições com que empreendi meus estudos e neles prossegui sempre. Observar, comparar e julgar, essa a regra que constantemente segui”. E no seu livro “O que é o Espiritismo”, o Codificador explica, sumariamente:
“O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos, como filosofia, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações”.
Podemos defini-lo assim:
“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal. O Espiritismo é uma Filosofia Espiritualista”.
Casa Espiritual Amor & Luz
Parabéns pela iniciativa da criação de mais um importante canal para divulgar os trabalhos. Sucesso!!! Paz, Amor e Luz para todos.
ResponderExcluir"Uma nova ideia nos da 50% de chance de algo dar certo, se trabalharmos essa ideia e colocarmos a mão na massa isso nos da 100% de sucesso"
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa, estamos juntos nesta caminhada... sempre!