Ontem (15 de março) esteve em nossa Casa um palestrante querido Sr. Antonio que nos falou sobre o evangelho, especialmente sobre o capítulo deixai-vim a mim os pequeninos. Optamos por tentar relatar o que na Palestra foi explanado tamanho foi o enriquecimento moral e reflexivo para todos que dela participaram. Quando Jesus fez esta afirmativa estava se referindo a inocência, pureza da criança pois caso consigamos nos assemelhar nestes pontos as crianças então livre acesso a morada de nosso Pai teremos. A primeira vista nos parece algo comum, simples de realizar no entanto não o é, na prática, quando reencarnamos na forma de um bebê conseguimos conquistar a todos ao nosso redor pela doçura e independente de afinidade ou não de espíritos recebemos o amor, o carinho de todos, ficando clara a bondade e sabedoria divina neste momento da vida, no momento de reencarnação, pois todos até o espírito mais inescrupuloso e insistente na maldade e, no erro também passaram pela fase da infância, da pureza, da inocência, mas porque será que perdemos tudo isso a cada ano que se passa até ingressarmos na fase adulta?? Os anos passam e não nos lembramos mais como agimos quando nos ofendiam quando crianças, ao mesmo tempo que havia uma briga, discussão ou algo parecido em questão de minutos depois estávamos a brincar com o mesmo amigo que havia nos tirado a paz, hoje tanta dificuldade temos a perdoar e esquecer a mais simples falta que somos acometidos. A simplicidade, o não julgamento parece já não mais fazer parte da vida adulta, remete-nos novamente a leitura maravilhosa do Pequeno Príncipe, na completa não compreensão do adulto e a tudo que ele busca e procura, onde nunca está satisfeito, onde não sabe ser feliz em pequenas coisas, mostrar o sorriso logo depois de rios de lágrimas; Uma certa vez foi perguntado a diversas crianças entre 6 e 10 anos de idade, a fim de que elas respondessem por si só o que era o amor?
A primeira responde: ah! O amor é a felicidade!
A segunda diz: O amor é quando o meu papai diz dorme bem filhinha!
A terceira ainda responde: O amor é na hora que dou um abraço nos meus coleguinhas!
A quarta e ultima criança surpreende a todos com uma resposta simples, objetiva, tocante e verdadeira do que seria o amor: Ah, o amor é quando vamos numa lanchonete e divido as minhas batatinhas com meu irmãozinho, sem esperar que ele também me dê de volta.
Diante das respostas duvido muito que algum adulto traria uma resposta melhor, as crianças utilizando a representatividade da sua vida para exemplificar o amor, acima de tudo no ultimo exemplo é amar, se doar sem nada esperar em troca, é justamente a esta inocência que Jesus se refere, que Jesus afirma ser necessária para adentrarmos o reino dos céus. Cabe a nós enquanto pais zelar pela condução no bem da vida de nossos filhos, de apresentar Jesus a eles, pois Deus nosso Pai nos confiou o seu filho que tanto ama para que pudéssemos conduzi-lo ao caminho Crístico, e então como será quando de volta a espiritualidade estivermos e formos questionado: E aí, meu irmão (a) como está aquele que a ti entreguei para cuidar, zelar, encaminhar e educar? Qual será a nossa resposta? Ou melhor qual será o exemplo vivo que apresentaremos? Uma vez, li em lugar escrito algo que muito me chocou, e que com frequência lembro..Todos nós pegamos nossas criancinhas, nossos filhos no céu, mas muitos de nós estamos devolvendo no inferno.
Que sejamos o exemplo vivo do amor, da caridade, da inocência, da pureza, do perdão e que isso seja primordial na educação de nossos filhos!
Amor e Luz a todos nós!
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