segunda-feira, 23 de maio de 2011

Reino das Sombras - Diálogo com Pai João de Aruanda - Part. I



Reino das Sombras
 Diálogo com Pai João de Aruanda      
  
Abaixo traremos um capítulo do Livro Marca da Besta de Robson Pinheiro, livro este bem como todos os outros deste mesmo autor recomendado para estudos mais aprofundados desanuviando as nossas mentes de preconceitos, e até mesmo de mentes ortodoxas a ponto de não compreenderem que tudo na vida evolui, dentre elas o campo de atuação dos conhecidos obsessores, e se nós queremos evitá-los, e sobretudo tratá-los nos casos de trabalhadores espíritas é mais do que necessário que conheçamos as suas novas investidas. Portanto, eis aqui uma grande oportunidade de aprender perante os ensinamentos de Pai João de Aruanda sobre os métodos de obsessão utilizados no reino das sombras.
A reunião ocorreu num ambiente previamente preparado do laboratório que agora servia de apoio para nossa equipe. Jamar, Edgar Gayce, Watab eu e mais de 60 outros espíritos nos reuníamos ali, procurando ouvir as explanações de Pai João de Aruanda, que nos auxiliava com respostas às inúmeras perguntas que haviam surgido a partir do contato com o sistema de poder no abismo, bem como ao refletir sobre seus métodos de ação sobre encarnados e desencarnados do planeta Terra. O tema escolhido por nós eram as obsessões complexas, tendo em vista tantas novas – e outras, nem tão novas, porém mais refinadas – que os habitantes das sombras estavam usando para influenciar os homens do mundo.
            Em meio aos equipamentos que encontramos e que os guardiões estavam estudando para avaliar o grau de desenvolvimento tecnológico alcançado pelos seres da oposição, nos acomodamos.
Dos espíritos presentes, Pai João parecia mais envolvido com os pensamentos dos Imortais que nos dirigiam de mais alto. Talvez ele fosse uma ponte ou um dos instrumentos mais sensíveis utilizados pelos benfeitores da humanidade a fim de nos conduzir e nos instruir.
            Assim que ele assumiu um lugar à frente do nosso grupo, foi logo interpelado a respeito do assunto escolhido como tema de nossa conversa:
-Verificamos nessas regiões do mundo extrafísico um esquema muito bem elaborado, sofisticado, até, no que tange aos processos de obsessão. Como você vê a questão do vampirismo,  da forma invulgar como a encontramos nesta dimensão? – perguntou um dos guardiões, mais interessados em seu trabalho junto aos encarnados.
Apreciando a pergunta do espírito, pai João demonstrou satisfação já no primeiro questionamento. Talvez devido à abrangência do assunto e sua importância vital para a situação das pessoas em geral, mas principalmente daqueles envolvidos na prática da mediunidade. Respirando fundo, João Cobú respondeu:
-O vampirismo não é um método simples de obsessão, uma vez que envolve uma intenção com requintes de crueldade por parte do espírito que o pratica. Eu também o classificaria como processo de extrema complexidade devido principalmente a certos fatores que envolvem esse tipo específico de obsessão. Por exemplo, o roubo de energia vital, ectoplasma e outros recursos anímicos da vitima ou alvo mental. Sem nos reportarmos aos vampiros modernos entre os encarnados, os quais se auto-obsidiam, podemos entender que, na dimensão em que nos encontramos, o processo de vampirismo energético se difere do chamado parasitismo exatamente pelo requinte, pela crueldade e extrema habilidade de seus artífices, que os tornam perigosíssimos para a sociedade de encarnados e desencarnados.
“Convencionalmente, vampirismo é o processo levado a cabo pelo espírito que se nutre de energias alheias ou as rouba com um propósito mais específico, seja para alimentar certas sensações próprias do corpo físico, perdido por ocasião da morte, seja para abastecer laboratórios de tecnologia astral, usando-as como combustível. Entretanto, o que descobrimos em nossas incursões à dimensão sombria foi algo mais complexo do que esse tipo de vampirismo, que, embora possa adquirir contornos graves, já é velho conhecido dos amigos espíritas e espiritualistas, nem que seja com outros nomes.
“Se formos analisar apenas o fenômeno de perdas e roubos energéticos, podemos verificar, meus filhos, que o vampirismo é o prosseguimento natural do parasitismo. Contudo, ao encontrarmos seres especializados no roubo de energias de natureza emocional e mental tanto quanto de conteúdo vital ou ectoplasmático, torna-se muito claro que a intensidade da ação infernal observada no vampirismo é diretamente proporcional à inteligência, à determinação e à consciência do espírito que pratica tal atrocidade, ou mesmo daqueles que a patrocinam. Há intenção consciente, deliberada e exercício de vontade firme ao perpetrar o mal. Portanto, essa intenção dos malfeitores aliada à tecnologia astral disponível é que ditará o grau de complexidade alcançado”.

Fonte: A marca da Besta - O reino das sombras - vol. III
Robson Pinheiro - Pelo espirito Ângelo Inácio 
Ed. Casa dos Espiritos

Casa Espiritual Amor & Luz

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