terça-feira, 31 de maio de 2011

Reino das Sombras - Diálogo com Pai João de Aruanda - Part. IV


- Como os espíritos superiores fazem para combater este tipo de fenômeno, como a materialização direta de entidades perversas, uma vez que estes agem de forma direta, quase humana e material, e os benfeitores contam apenas com a intuição? Refiro-me ao caso de algum agênere se infiltrar, por exemplo, entre os representantes das Nações Unidas, roubando a identidade de algum diplomata, tendo, assim, enormes possibilidades diante de si.
Pai João parece ter gostado da pergunta do nosso amigo, pois esboçou um sorriso amplo e, logo em seguida, respondeu:
- Bem, meu filho, o Alto conta com diversos recursos, inclusive a condição de também promover materializações, de usar essa possibilidade que o fenômeno oferece para materializar-se temporariamente no mundo e também apresentar suas ideias aos órgãos onde convém atuar. Isso é uma possibilidade, embora não precisemos usar artifícios análogos ao roubo de duplos etéricos, é evidente. Contamos com nossos médiuns doadores dos dois lados da vida. Todavia, essa não é uma pratica corriqueira, nem do nosso lado nem do lado da oposição, muito embora na atualidade temos observado bom numero de ensaios, por parte de entidades sombrias, visando se infiltrar entre os encarnados da forma como descrevi.
“De todo modo, diversos representantes nossos estão encarnados no mundo; através deles, como instrumentos nossos, exalamos nossas ideias de progresso, respeito, fraternidade e outras que nos convêm, de acordo com a politica do Cordeiro de Deus. Mas, se for necessário, com certeza o Alto pode muito bem empregar o recurso dos agêneres, uma vez que está dentro das leis naturais, embora pouco pesquisadas pelos irmãos espiritas e espiritualistas”.
“No passado, muitos povos foram visitados por representantes do mundo oculto, materializados como agêneres, que os visitaram e conviveram com os homens sem que suspeitassem estar recebendo seres elevados, temporariamente materializados. A Bíblia é cheia de referencias a esse respeito, e o próprio apóstolo Paulo nos fala, em sua carta aos Hebreus: “Não vos esqueçais da hospitalidade, pois por ela alguns, sem o saber, hospedaram anjos.””
A resposta não poderia ser mais simples e, igualmente, completa. Isso nos inspirou a pedir mais informações e aprofundarmos o assunto. Outro espírito aproveitou o momento de reflexão que a resposta do pai-velho provocou e levantou a mão, indagando:
- Gostaria de saber a respeito de outro fator ligado à existência dos chamados vampiros, e mais precisamente desses conhecidos como espectros. Quando eles reencarnam no mundo, qual a forma de conhece-los? Como se comportam ao entrar em contato com a sociedade de uma forma mais permanente, como a que oferece o processo reencarnatório?
A pergunta era interessante, e eu mesmo não havia pensado em como os espectros se relacionariam na vida social, quando encarnados. Pai João respondeu com a mesma boa vontade de sempre:
- Segundo as informações que temos do lado de cá, meu filho, reencarnação desse tipo de espirito não é algo comum, no estagio atual em que se encontram. Em sua grande maioria, o contato com a sociedade humana seria altamente prejudicial para o homem encarnado. Apenas alguns tem a oportunidade de reencarnar na Terra, possivelmente como ultima chance antes de serem deportados para mundos condizentes om o estágio primitivo em que se encontram.
“Esses poucos, porém, ao reencarnarem, são representados pelos serial killers e psicopatas mais cruéis, pelos homens que desenvolvem o desejo e o prazer de matar e entram para corporações como o exercito, a fim de exercitarem, em tempos de guerra, seus desejos mais abjetos. Vemos espectros entre ditadores, tiranos e matadores de aluguel. Há também aqueles que, ainda na adolescência, deixam as lembranças do período entre vidas aflorar e, de um momento para outro, tomam de alguma arma e assassinam brutalmente considerável numero de vitimas; por fim, alguns dos homens e mulheres-bomba, que intentam contra a própria vida, mas de uma forma que morrem matando. No plano inconsciente de suas almas, pretendem aproveitar a grande porção de ectoplasma liberado no momento da morte conjunta de varias pessoas e de locupletarem.
“De qualquer maneira, esses seres não merecem da justiça sideral novas oportunidade no ambiente do planeta Terra e, desde sua morte, já são incluídos entre aqueles que serão expatriados para mundos distantes no grande processo de limpeza e higienização psíquica do planeta”.

Fonte: A marca da Besta - O reino das sombras - vol. III
Robson Pinheiro - Pelo espirito Ângelo Inácio 
Ed. Casa dos Espiritos

Casa Espiritual Amor & Luz

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