Muito se fala em amarmos ao
próximo e a importância de tal ato, é certo que devemos sim amarmos o nosso
semelhante como a nós mesmos, mas ai é que surge a duvida: amamos a nós mesmos?
E aqui não estou falando sobre vaidade nem arrogância, mas sim ter um grande
respeito por nós e gratidão pelo milagre da vida;
Será que nosso dia-a-dia
temos atitudes amorosas para conosco, será que quando nos criticamos o tempo
inteiro estamos nos amando? Quando maltratamos o nosso corpo com álcool,
alimentos errados e drogas estamos nos amando? Quando escolhemos acreditar que
não somos merecedores de amor estamos nos amando? Quando criamos doenças em
nossos corpos a partir dos nossos pensamentos estamos nos amando? Quando damos
lugar em nossa vida para pessoas que nos colocam para baixo, estamos nos
amando?
Diante destes
questionamentos, pelo menos em um deles ou mais podemos nos encaixar em algum
momento de nossas vidas e, não importa quais sejam os nossos problemas, só
existe uma coisa em que devemos trabalhar em nós mesmos – o amor ao eu. O amor
é o remédio milagroso.
ESPELHO
Mas não é bem isso que nós
fazemos quantas vezes ao acordarmos nos olhamos no espelho, e dizemos o
seguinte: Alguém anotou a placa do caminhão? Sim, porque só posso ter sido
atropelada para estar com essa cara. Pronto aqui estabelecemos o nosso padrão
mental, nossa faixa vibratória. Como será que as pessoas Irão nos ver como a
linda Angelina Jolie ou como quem foi atropelada? Com certeza a segunda opção!
Quando na verdade como disse
o nosso amigo Anderson há um ano mais ou menos na Casinha em uma de suas
palestras sempre maravilhosas, o que dizemos em frente ao espelho tem um poder
incalculável porque ali estamos colocando exatamente como nos vemos... Então
porque não acordar e começar: nossa como estou linda hoje, os meus olhos estão
vivos, meu cabelo leve, até meu sorriso está radiante. Faça o teste e veja a
diferença em nosso dia! Exemplo Estevão
O PROBLEMA RARAMENTE É O
VERDADEIRO PROBLEMA
Muitas vezes nos ligamos
demais ao problema final, concreto tal como ele é, mas na verdade geralmente o
que precisa ser resolvido não é exatamente este problema mas alguma coisa que
está ligado ao nosso passado. Caso da Boa Nova, “estes dias estava ouvindo uma
abordagem psicoterapêutica na radio boa nova e lá esta profissional contou um
exemplo que se encaixa perfeitamente para ilustrar este verdadeiro problema,
ela contou que uma mãe levou o seu filho que apresentava um problema todas as
vezes que alguém acelerava, ele
simplesmente paralisava, e os pais já não sabiam mais o que fazer, e levando em
consideração que todo problema tem a sua origem a terapeuta contou que na
verdade depois de algumas sessões ela chegou a constatação que este garoto apresentava
esta característica depois de um trauma que ele teve por volta dos seus 7 anos,
quando brincava de patins com outros amiguinhos seguindo um6 carro dentro do
seu condomínio, havia uma criança e dois anos que queria brincar, mas a mãe
claro não deixou devido a sua pouca idade, mas infelizmente esta criança se
desvencilhou da mãe e foi atropelada pelo carro que foi fatal, este garoto
acompanhou todo este processo e identificou que assim como o carro estava em
movimento, rápido, todas as vezes que alguém o acelerava ele se reportava a
situação vivenciada por ele e ainda não esquecida. A terapeuta trabalhou
algumas sessões com esta criança e ele não apresentou mais este sintoma. Então
nós todos que aqui estamos, vamos pensar no nosso maior problema, aquele que se
apresenta de forma maior hoje e, olhar para trás e tentar compreender onde foi
que permitimos entrar nesta vibração... e melhor vamos modificar os nossos pensamentos, eu sou merecedor do
sucesso, do amor, da vida! Vamos olhar o nosso passado com carinho e, de
verdade nos despedir dele não podemos modificá-lo mais, e pensar e afirmar
todos os dias o passado não tem poder
sobre mim.
FAXINA MENTAL
Para que todas essas
mudanças ocorram é mais do que necessário que encaremos a nossa mente como nossa
casa, quando está tudo uma grande zorra o que fazemos olhamos um cômodo de cada
vez, olhamos aquilo que não nos servem mais, outras coisas com carinho mas que
também não são mais uteis, outras que conseguem ser reparadas, consertadas e
outras que não serve nem para reciclagem, depois de olharmos com atenção a tudo
ai sim vamos limpando, retirando o que não precisamos mais, assim é a nossa
mente, precisamos dessa faxina mental periodicamente retirando aquilo que é
velho e negativo para que demos espaço ao novo, ao bem a prosperidade.
VOCÊ COMO UMA CRIANÇA DE 3
ANOS
Agora eu faço um convite a
cada um de vocês vamos juntos pensar numa criança de 3 anos, e vamos olhar bem
pra ele e dizer a ela que ela nunca será capaz, que ela não merece ser feliz,
não merece ter amor, não merece ter nada e nem ninguém, vamos gritar com esta
criança, vamos humilhá-la, vamos menosprezá-la. Quais serão as consequências na
vida desta criança? Agora vamos pegar esta mesma criança e dizer a ela> eu
te amo, te amo muito, vamos falar com amor, respeito delicadeza, vamos dizer a
ela que ela merece o amor, merece ser feliz, e que ela será feliz. Imaginemos a
diferença. Pois é estas nuances ocorrem dentro da gente, porque cada um de nós
temos uma criança de 3 anos dentro de nós, cabe a cada um de nós dizer que não
merecemos ser felizes, somos indignos de amor, não sou bom o bastante, ou dizer
eu posso, eu consigo, eu mereço, eu sou feliz!
Obrigada a todos e que Jesus
ilumine e conforte nossos corações e nossas mentes para esta mudança mais que
diária;
Roteiro da Palestra feita no Evento Dia 23 de setembro pela Trabalhadora Nubia;