Como explicar o amor que determinados animais tem pelos
seus donos? Será que esta admiração vem de uma longa trajetória de vivencias
juntos? Para onde vai a alma, ou seja, a essência de vida que os anima? Eles
podem reencarnar junto aos humanos com quem conviveram? É possível identifica-los?
A evolução>
Leon Denis, no livro “O problema do Ser, do destino e da
dor” – (FEB Editora) diz, que o espirito dorme no mineral , sonha no vegetal , agita-se
no animal e desperta no homem. O que quer dizer que todos os homens já transitaram
pelos reinos inferiores da escala evolutiva, até chegar ao estagio atual, ou
seja, os reinos da natureza que compõem o planeta Terra estão em constante
atividade de evolução. Assim como o homem almeja viver em mundos felizes, nas
moradas dos espíritos puros, e busca a perfeição através de sucessivas experiências
reencarnatórias, os irmãos que compõem a outra parte da população planetária,
como os minerais, vegetais e animais, chegarão um dia ao estagio humano.
Primeiro passo: O instinto
Leon Denis ensina que os animais são dotados de um tipo
de “inteligência” limitada. Mas já se encontram no limiar do despertar
evolutivo, deixando para trás a inercia física dos reinos mineral e vegetal,
conquistando o primeiro sentido que os separa dos seres humanos, isto é, o
instinto. Este é um passo que antecede à razão um beneficio para o espirito,
quando reencarna no reino dos homens. Os animais são programados para agirem
instintivamente em qualquer lugar do globo que habitem, ou seja, em qualquer
ponto do planeta, os pássaros farão seus ninhos da mesma forma, assim como o
felino caçará usando as mesmas técnicas. Vejamos o exemplo de joão-de-barro,
cuja morada é construída com majestosa perfeição. Esta informação está em sua
programação mental e, comumente não é alterada.
Um passo de cada vez:
Estando no reino animal, o espírito (essência de vida),
reencarna por infinitas vezes em grupos diversos de espécies, de acordo com a programação
daqueles espíritos, cuja responsabilidade é acompanhar a evolução das
linhagens. Isto é, a essência de vida que hoje anima um cachorro, pode, em
algum momento de sua assistência, já ter reencontrado ou estar programado para
reencarnar em outros grupos de espécies ou raças.