quarta-feira, 11 de maio de 2016

Karma. Qual é o seu?

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Karma é energia em movimento, uma transformação  ou aprendizado necessário para nossa evolução. No movimento espírita é entendido como a lei de ação e reação.
Na perspectiva espiritualista oriental, karma significa, literalmente, ação. Também pode ser entendido como uma energia em movimento, uma transformação ou aprendizado necessário para modificar um estado anterior. No movimento espírita é entendido como a lei de ação e reação.


“Costumo ensinar que karma é um erro ou uma atitude faltosa que precisa ser transformada em leveza, neutralidade e amor, ou ainda, uma ação positiva que resulta em recompensas no tempo oportuno” Bruno J. Gimenes escritor espiritualista.
Quando o termo karma começou a ser mais difundido no mundo ocidental e se popularizou, sofreu uma leve mudança no jeito de escrevê-lo: karma e carma são a mesma palavra. Se você, um dia, escrever com C, não se preocupe, pois isso não é um erro!
No mundo atual, o conceito de karma é um pouco diferente do conceito espiritualista oriental citado acima. Hoje em dia, karma se tornou um “apelido” para aquele problema de longa data que muitas vezes associamos as pessoas que conosco convivem sendo marido/esposa, filho/filha, chefe, irmão/irmã enfim todo e qualquer grau de parentesco que se possa imaginar, ainda mais apropriado ao nosso olhar errôneo aqueles que realmente por vezes nos tiram a paciência, ainda utilizando este termo não nos damos conta que se assim o fosse, também seriamos o “carma” desta mesma pessoa já que o termo karma se encaixa perfeitamente na lei universal de ação e reação.
Deve-se portanto, compreender o carma como um processo que o único intuito é nos direcionar ao aprimoramento moral e espiritual, sendo assim, em nossas lidas diárias que podemos modificar os nosso carmas, ou seja, como numa escola modificar a nossa cartilha já que a anterior por nós já foi absorvida na teoria e na prática. Desta forma, esta lei universal sem que alguém nos condene ou absolva ela simplesmente existe e impera sem que muitas vezes tenhamos consciência, mas é sempre necessário pensar e repensar que a todos nós é dado o direito da colheita, sendo esta livre, aleatória e por vezes errada, no entanto a colheita é a única certeza absoluta que se deve ter e, por isso a necessidade de reflexão antes de nossas ações. Assim como se jogarmos um objeto para o alto e não nos distanciarmos, o mesmo cai em nossa cabeça, é a lei do carma, a lei de ação e reação para todos igualitariamente e indiscriminadamente, diferente da justiça dos homens, a justiça divina não verifica credo, cor, religião, ou até mesmo ponto de vista, e sim as nossas ações. Mas é importante lembrar que nenhuma cobrança se faz mais impiedosa, do que aquela quando temos o despertar de nossa consciência, e a nós mesmos nos cobramos.

Portanto, ignoremos ações precipitadas e momentâneas a fim de evitar longo sofrimento em busca da redenção.

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