Por que atraímos espíritos que nos perturbam ou auxiliam?
Os espíritos fazem parte do nosso dia-a-dia. Alguns convivem
conosco mais do que imaginamos. Apesar de existir uma troca permanente de
pensamentos, emoções e intenções entre os homens e os espíritos, tudo obedece à
lei de afinidade. Cada espírito, assim como os encarnados, só se ocupa daquilo
que lhes interessa. Por outro lado, não podemos dissimular nossas intenções com
relação aos espíritos.
Os espíritos influenciam – e muito – os nossos
pensamentos. Quantas vezes, diante de uma dificuldade, nos deparamos com vários
pensamentos contraditórios ao mesmo tempo. Em muitos casos, são as sugestões deles
que entram em conflito com nossas ideias.
Saber distinguir a origem de cada pensamento – se vem de
nós ou de algum espírito – não é fácil. “Quando um pensamento é sugerido, é
como uma voz que vos fala. Os pensamentos próprios são, em geral, aqueles do
primeiro momento”. (O Livro dos Espíritos, questão 461).
Os homens inteligentes – até mesmo os geniais – também contam
com uma ajudinha espiritual. Algumas vezes, suas ideias brilhantes partem deles
mesmos. Em outras ocasiões são sugeridas pelos espíritos. Quando um artista,
por exemplo, apela à inspiração, quase sempre é uma evocação espiritual que ele
faz sem suspeitar. Quem ele irá atrair? Com certeza, alguém do mesmo nível.
O mesmo se dá com “artistas” que produzem as suas artes também
maliciosamente para adentrar o campo mental das pessoas e desta forma incitar o
mal, a violência, a luxuria, a vulgaridade, a leviandade, e etc. Deste mesmo
modo se dá pelo único processo de sintonia, ou seja, a afinidade que aquele
artista se encontra no momento da aquisição de sua obra espiritualmente, e
claro que da mesma forma que artes lindas são compostas e nos levam ao
relaxamento, a energização, reflexão, ao amor até mesmo há obras que por outro
lado imbuídos pela energia densa também com o caráter de atingir aqueles que a
apreciam causam efeitos maléficos sem que saibamos. E nós, qual a nossa
afinidade neste momento? Será que realmente somos pessoas do bem, ou num
primeiro momento em que algo dá errado, blasfemamos aos quatro ventos,
insultando as energias deletérias do bem? Estar sempre com o pensamento no bem
é mesmo um a tarefa difícil, mas sem duvida a maneira ideal para que tenhamos
espíritos bondosos ao nosso redor e consequentemente que nossas ações estejam
sempre pautadas no bem, no amor e na caridade.
Referencia Revista Cristã de Espiritismo
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