segunda-feira, 30 de maio de 2011

Reino das Sombras - Diálogo com Pai João de Aruanda - Part. III


Pai João neste dialogo nos traz aspectos importantes para lidarmos com as obsessões complexas e espíritos extremamente experimentados no domínio das trevas.
- No mundo dos encarnados, os mitos que envolvem os vampiros tiveram sua origem na Antiga Transilvânia, nas tradições da magia ou em contos germânicos. Esse tema vem seduzindo milhões de pessoas e polarizando as atenções ao redor do mundo, já desde o final do século XX, e ainda com mais força no inicio deste século, pois chegou a hora de levar um pouco mais de conhecimento à população. Assim, quando pensamos que a linguagem espiritualista ou espiritista ortodoxa poderia afugentar pessoas, ou meramente causar restrição em certos círculos, tem vindo contribuições através da literatura chamada de ficção e de outras mídias, a fim de começar a dar ciência ao maior numero possível de pessoas acerca de como se dão tais fatos nos bastidores da vida.
“Considerando o antigo mito, os vampiros seriam caracterizados por dois aspectos. O primeiro e mais comum, apresentarem-se como mortos-vivos que não podem viver à luz do dia e se alimentam do sangue humano, por toda a eternidade. A segunda versão os tem na conta de enviados do diabo ou do demônio, com objetivo mais definido do que os vampiros da categoria anterior, dos contos que ilustram os livros. No fundo, o mito não deturpa a realidade”.
“Temos observado que o primeiro tipo de vampirismo, embora de extrema complexidade, reflete a sede de vitalidade de determinados espíritos que procuram se manter por meio do roubo de seu alvo mental. Sugam-lhe as reservas energéticas e, desse modo, conseguem sentir todas as sensações que o encarnado sente, como prazer sensorial, físico, sexual e outros tipos de paixões das quais ainda não se desvencilharam. Esses são os vampiros mais comuns; em muitos casos, são tratados em reuniões de desobsessão”.
“Mas há também os vampiros especializados, como a categoria representada pelos espectros, a elite da guarda dos dragões. Esses sim, seriam comparados aqueles que às historias classificam como enviados direto do diabo. Dificilmente encontramos agrupamentos especializados em lidar com tal espécie de vampiros astrais, que detém não somente poucos espíritos da categoria dos dragões e seus prepostos sabem fazer. Esse conhecimento é tão invulgar, tão pouco difundido, mesmo entre as comunidades das trevas, que uma pequena minoria de seres do abismo é que realmente monopoliza a técnica. Aprisionado o duplo etérico por meio desse método, o corpo físico do encarnado pode sofrer a morte, e, ainda assim, a contraparte etérica não se dissolve, resistindo por dilatado período de tempo. Após essa extorsão, essa apropriação indébita e criminosa, os seres especializados assumem o duplo capturado, acoplando-se nele e moldando-o segundo sua vontade, sujeitando-o à força do pensamento gerou o processo”.
“Surge, então, outro aspecto, que não podemos ignorar. Além do roubo do corpo etérico ou vital empregando mecanismos pra lá de intricados – que não vem ao caso examinar agora -, o sujeito, o vampiro ousa apropriar-se da identidade energética do seu alvo e vitima. Os técnicos realizam aquilo que denominaram de fotografia mental antes de promover a morte da vitima, registrando em imagens as memorias arquivadas no corpo espiritual do ser, para em seguida as transferir, por processo hipnótico, ao espirito que faz a vez de vampiro. De posse dessas memorias, dos registros energéticos e emocionais de sua vitima, o ser hediondo materializa-se na Terra, entre os encarnados, uma vez que o duplo etérico é formado de puro ectoplasma. Desponta no mundo algo pouco estudado pelos espiritas, mas já ventilado por Allan Kardec: as aparições tangíveis ou agêneres. No caso referido, na são nada mais, nada menos do que vampiros, na mais exata acepção do termo e na sua mais ampla significação. É a arte de produzir aparições tangíveis aprimorada e levada às ultimas consquências, a serviço dos donos da maldade”.
Diante das palavras de pai João, que nos deixou impressionados com o alcance desse tipo mais especifico de vampirismo, eu mesmo resolvi perguntar, antes que outro guardião o fizesse:
- Então, as lendas do passado medieval, por exemplo, que falavam de espíritos incubos e súcubos – espécie de demônios que visavam ter relações sexuais com os humanos -, não estão totalmente destituídas de verdade?
- É certo, meu filho – começou o pai-velho -, que na Idade Média as motivações desses seres eram outras, pois o mundo não oferecia a eles elementos mais instigantes do que oferece hoje. Nos tempos atuais, os indivíduos que adquirem tangibilidade, são confundidos com os homens a ponto de ocuparem lugares cobiçados nos gabinetes governamentais da Terra, nas grandes corporações e instituições do mundo. Agem às escondidas, sem que meus filhos encarnados sequer suspeitem tratar-se de espíritos tangíveis, mas não encarnados; agêneres, portanto. Agem de modo diferente de como atuavam há alguns séculos, mas, mesmo assim, com o objetivo de saciar suas paixões, aplacar sua sede de poder, influenciar os grupos e líderes do mundo, uma vez que sabem que lhes resta muito pouco tempo na psicosfera terrena. Eis por que se utilizam de todo o conhecimento, de toda a engenhosidade de que são conhecedores, a fim de levar avante seus planos de domínio.

Fonte: A marca da Besta - O reino das sombras - vol. III
Robson Pinheiro - Pelo espirito Ângelo Inácio 
Ed. Casa dos Espiritos

Casa Espiritual Amor & Luz

Um comentário:

  1. Muito bom o texto. Uma informação muito boa. Realmente não fazia ideia disso. Muito obrigado pela informação e parabens!!!

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