Canto, e o meu canto é pleno
de dor e magia;
Canto qual colibri que clama
à natureza.
É um canto que chora e
entristece;
É um canto que reclama e
enaltece.
Há um grito, uma voz rouca,
parada na garganta...
É a voz que clama muda, em busca
da esperança,
Do amor verdadeiro.
São almas tristes, sofridas,
flores que murcham.
Terão vida?
Procuram e, por ora, sua
busca será dorida.
Irmãos da Terra,
Ouçam o canto dos
desesperados...
Flores que um dia enfeitaram
a vida,
Quem sabe, a sua vida?
Irmãos da Terra,
Estendam as mãos em taças de
bonança,
Seja velho, jovem ou
criança,
É uma vida no porto de
partida...
Somos nós que precedemos na experiência,
São vocês que algum dia, na existência,
Buscaram o amor,
Exalando o odor das flores
murchas da vida...
Eu canto hoje,
Nos portais da Eterna Vida,
Com o meu canto e o coro das
almas sofridas,
Clamo a você, irmão da
Terra...
Exalte a vida.
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