Conforme vimos no trecho do
livro de Robson Pinheiro – Canção da Esperança, podemos refletir primeiramente
sobre o coma em que muitos pacientes pelo mundo afora neste momento se
encontram, neste trecho do livro nos mostra relatos de médicos ao lado do
paciente enquanto este aos vossos olhos estava inconsciente, mas podemos
perceber o impacto que aquilo que foi dito foi adotado pelo doente. Isto é
muito comum, e não é somente os médicos que assim agem, mas muitas vezes nós
familiares e/ou visitantes falamos sem nos darmos conta de que este nosso ente
querido ali ainda se encontra a absorver tudo que está ao seu redor, e que ao
invés de usarmos palavras que não irão auxiliar podemos neste momento mostrar o
quanto amamos com atitudes e palavras benevolentes.
Se está difícil de imaginar,
vamos então nos colocar numa situação parecida, que por alguma razão nos
encontramos em coma e aí neste momento algum visitante ou medico comenta: - Ah,
dessa ela não vai se safar, não tem como, mas bem que mereceu! Imaginemos o
impacto dessas simples palavras neste paciente que já se encontra numa tremenda
confusão?
Ao reler o texto percebemos
que há inúmeras outras situações que nos fazem analisar, o personagem Frank mesmo
sendo frequentador da Mocidade não conhecia a importância da espiritualidade, o
que explica o medo que ele relata quando dá de frente para um “fantasma” como
ele coloca e conseguiu perceber como seria importante não somente frequentar a
Mocidade como assim o fez, mas de realmente estudar, ser questionador, ter
aproveitado a estadia aqui na Terra para o seu progresso, o seu conhecimento.
Não conseguia compreender o
poder da mente, assim como nós também não compreendemos pois caso
compreendêssemos toda a força mental que possuímos não estaríamos utilizando
para o mal nosso e do próximo, pelo contrario estaríamos utilizando a ação do
pensamento num polo positivo para construir e não destruir. Assim, Frank se viu
pouco a pouco envolvido em energias equivalentes a sua energia mental e, este
não é um relato distante da nossa realidade, pelo contrario é de um jovem que
por conta da AIDS acabou se desvencilhando da carne antes do tempo previsto
acarretando inúmeros prejuízos para o seu perispírito bem como na sua evolução
espiritual;
Com estes exemplos
percebemos que muitas vezes por mais que aqui estudamos ainda não nos é dada a
capacidade de conhecer em sua plenitude a vida no plano espiritual, e cada um
de nós realmente acredita naquilo que convém. No livro deste mesmo autor “Encontro
com a vida” há um relato intrigante também de espíritos que se encontram num
sono profundo esperando pelo juízo final, pois era isso que acreditavam
quando aqui estavam encarnados, sendo assim, as nossas crenças não se modificam
apenas porque desencarnamos, continuamos a ser os mesmos mas se assim quisermos
com buscas diferentes.
É necessário ainda
refletirmos acerca do juiz mais verdadeiro que existe – a nossa consciência,
conseguimos notar que em muitas literaturas espíritas retratam o momento do
desencarne com vários inquisidores, a cobrar, a acusar, mas poucos comentam
sobre o que ocorre quando a consciência é desperta, a cobrança que nós mesmos
fazemos perante os nossos atos, as nossas atitudes, e esta reflexão nos
impulsiona a sermos melhores. Todas essas reflexões nos servem como valiosas
lições para analisarmos o que estamos fazendo com o nosso tempo investido aqui
na Terra. Será que estamos a passeio? Será que viemos enfeitar o planeta Terra,
apenas? Será que não somos parte da transformação que o Planeta Terra está
passando? Dentre tantos outros questionamentos que podemos nos fazer... e
encontrar as respostas dentro de nós!
Reflitamos;.
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