“Não estejais inquietos por coisa alguma”. – Paulo.
(FILIPENSES)
A observação do apóstolo Paulo é importante para todos os dias.
Ninguém esteja inquieto por coisa alguma;
Em verdade, a inquietação é fator desencadeante de numerosas calamidades.
Na maioria das vezes, está presente no erro de calculo que compromete a construção, na dosagem inadequada do remédio que se transforma em veneno, no acidente infeliz ou no desastre da via publica.
É quase sempre um espinho no lar, um cáustico no ponto de vista, um brasa no caminho e uma pedra na profissão.
É por ela que, muitas vezes, pronunciamos a expressão descabida e articulamos o julgamento falso a respeito dos outros.
Com ela, geramos preocupações enfermiças e arruinamos a estrada própria.
Contudo, a pretexto de aboli-la, é indispensável não venhamos a cair na preguiça.
Muita gente, a pretexto de evitar a inquietação, alia-se em comodismo deplorável, alegando que foge de trabalhar para não se afligir.
Entendemos, porem, no verdadeiro sentido, a recomendação judiciosa de Paulo. Ele que disse “não estejais inquietos por coisa alguma” nunca esteve ocioso.
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