quarta-feira, 25 de abril de 2012

O ADMINISTRADOR DESONESTO



Parábola do feitor desonesto> Continuou Jesus a dizer aos seus discípulos: “Havia um homem rico, que tinha um feitor. Este foi acusado perante ele de lhe defraudar os haveres. Mandou-o, pois, chamar e lhe disse: Que é isto que ouço dizer de ti? Dá conta da tua administração, porque já não poderás ser meu feitor.

Disse então consigo o feitor: Que farei? Pois que meu amo me tira a administração? Cavar a terra não posso, e de mendigar tenho vergonha. Sei o que vou fazer para que, quando for removido da administração, haja quem me receba em sua casa.

Mandou, pois, chamar, um após o outro, os devedores de seu amo. E perguntou ao primeiro: Quanto deves a meu senhor?

Cem jarros de azeite – respondeu ele.

Toma os teus papéis – disse-lhe – senta-te aí depressa e escreve cinquenta.

Perguntou a outro: E tu, quanto deves?

Cem alqueires de trigo – respondeu ele.

Toma os teus papéis – disse-lhe – e escreva oitenta.

E o senhor reconheceu que o feitor desonesto procedera com tino. É que os filhos deste mundo são mais atilados, em sua própria geração, do que os filhos da luz.

Também eu vos digo: granjeai-vos amigos com as riquezas vãs, para que, quando vierdes a falecer, vos recebam nos tabernáculos eternos.

Quem é honesto nas coisas mínimas é honesto também no muito; e quem é desonesto em coisas mínimas é desonesto também no muito. Se não administrardes fielmente as riquezas vãs, quem vos confiará os bens verdadeiros? E, se não administrardes os bens alheios, quem vos entregará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores; ou terá ódio a um e amor a outro, ou aderirá a um e não fará caso do outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”.
Texto extraído do livro Sabedoria das Parábolas de Humberto Rohden

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