quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Crença parte III



Crer apenas não é o bastante, é preciso, sobretudo, viver os ensinamentos evangélicos. Na Terra deparamos com exemplos vivos de homens que acreditaram em Deus e, no entanto, foram verdadeiros verdugos, que jamais praticaram as recomendações de Jesus, insurgindo-se mesmo contra elas de modo violento.

No passado acreditava-se poder converter os homens pela força e, como decorrência, surgiram as grande perseguições e guerras religiosas da Idade Media, responsáveis pelo massacre de milhões de pessoas e pela destruição de centenas de cidades. Hoje a humanidade compreende que a violência, em vez de conduzir a criatura para determinada crença, gera o ódio e a rebeldia, produzindo resultados completamente diferentes.

Jesus sempre usou de persuasão e brandura. Certa vez, quando ele e seus discípulos não foram recebidos numa aldeia de samaritanos, instado para que fizesse descer fogo do céu para consumir os seus habitantes, replicou: “não sabeis de que espírito sois. Porque o filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las”, recomendando em seguida que procurassem outra aldeia, onde pudessem hospedar-se.

Exemplos como estes raras vezes foram seguidos pelos homens. Os seus pósteros destruíram populações inteiras apenas por que elas relutaram em aceitar as ideias cristãs.

Os evangelhos são pródigos na descrição de casos de criaturas que converteram mediante um simples sinal:

-Natanael se converteu apenas por que Jesus afirmou que um dia antes o vira debaixo de uma figueira;

Zaqueu se converteu por que Jesus, sem o conhecer, chamou-o pelo nome;

-Maria Madalena passou a seguir o Mestre após ouvir suas palavras de paz e persuasão, convertendo-se e tornando-se a mais dedicada das suas assessoras;

-O centurião romano acreditou em Jesus porque tinha a certeza plena de que a sua autoridade inquestionável era suficiente para curar o seu servo, que estava doente numa outra cidade.

Quando os apóstolos não conseguiram curar um jovem lunático, dirigiram-se a Jesus e lhe perguntaram: “Por que não pudemos nós expulsar aquele mal Espírito?” O Senhor lhes respondeu: “por causa da vossa incredulidade”. Aditando ainda que, se eles estivessem plena convicção, diriam a um monte: passa-te daqui para acolá, e ele passaria.

Ultimas postagens retirada do Livro> Os padrões evangélicos de Paulo Alves Godoy

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