Quando somos muito pequenos,
aprendemos como devemos nos sentir em relação a nós mesmos e à vida, através das reações dos adultos à nossa volta
A partir deste dizer acima,
precisamos refletir até que ponto “faça o que eu falo e não o que eu digo” para
as crianças é uma supremacia. Sim, porque esperamos que as crianças sigam de
acordo com os nossos preceitos teóricos e não com as nossas atitudes diárias,
nos esquecemos que antes mesmo de falarmos precisamos dar o exemplo. O Maior
Mestre que esteve entre nós sempre nos exemplificou o bem, a caridade, o amor,
a abnegação, através dos seus exemplos, sua lição eram suas atitudes, era a sua
vivencia.
Mas ainda assim queremos que
o nosso filho, sobrinho, primo não minta sendo que muitas vezes nós mesmo
mentimos quando prometemos coisas que sabemos que não iremos cumprir, quando ao
chegar o cobrador pedimos ao pequeno: -Fala que eu não estou! Como é que a
gente acredita que se passa essas informações dentro da cabeça do pequenino?
E sim, são os seres mais
honestos que podemos ter contato nunca pergunte a uma criança algo que tenha
medo da resposta pois ela virá e em sua forma mais sincera possível. Quantas vezes
em minha pratica diária percebo em suas atitudes o quanto são honestos,
sinceros mas antes de serem com o outro são para consigo mesmo. É claro que
como toda criança arteira vez ou outra lhe dirá uma “mentirinha”, tentará
contornar o erro ao seu modo, e geralmente é aí que entramos com as
cobranças... mas antes de cobrarmos ou julgarmos , vejamos a nossa atitude
enquanto adultos, que supostamente teria mais conhecimento, discernimento que
uma criança.
Esta postagem tem o objetivo
de nos levar a reflexão quanto a forma que estamos educando, orientando,
auxiliando e permitindo a caminhada de nossos pequenos e, principalmente rever
valores que estão intrínsecos em nosso ser mas que requer mudança, transformação
urgente!
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