segunda-feira, 18 de junho de 2012

Pare de reclamar do Trabalho I


A DISTRAÇÃO MAIS BELA: O TRABALHO!
Há diversas formas de distração. Umas, boas, elegantes, simples; outras, complicadas, complexas, de caráter bastante duvidoso.
Muitas vezes nos distraímos do objetivo ou do ideal que nutrimos devido a situações e atitudes que nos levam a caminhos tortuosos, adiando nossa satisfação e nossa meta espiritual. Aí está uma forma muito comum de autossabotagem: estabelecer metas a serem alcançadas na vida, em qualquer âmbito, e desviar-se da rota pelo atalho, pelo percurso mais curto, através de escolhas que abortam o próprio empreendimento.
Quanto a mim, que estou aprendendo a seguir as pegadas de Cristo, tenho meditado na força e no poder do trabalho. Mas não falo somente do trabalho profissional, a que quase todos se dedicam para o progresso e a manutenção de sua vida social e familiar. Refiro-me ao trabalho em sua acepção mais ampla, da influencia que traz sobre seu futuro e sua vida, em todos os ambitos, bem como naquilo que acarreta formação da sociedade. Trabalhar, trabalhar de verdade – não apenas  como pretexto para qualquer coisa, como alguns fazem, nem como uma mascara que  visa esconder a ociosidade através de subterfúgios e de movimentação improdutiva, de alguma atitude que, no fundo, apenas bloqueia a capacidade de produzir; crescer e amar.
Ao empreendermos uma tarefa qualquer, seja na esfera da espiritualidade ou das questões de ordem puramente socioeconômica e material,  temos de considerar que a força do trabalho é tão grande que pode ser medida e vir a aumentar na mesma proporção com que preservamos em nossos esforços. Ou seja, é preciso trabalhar com o espírito da perseverança, sem desanimar, insistindo na continuidade da tarefa. E, se for necessário mudar, mudemos apenas o campo onde plantamos, mas não o cerne, o objetivo que norteia nosso empreendimento.
Tomo como exemplo soberano os evangelistas enviados por Jesus, Nosso Senhor, para semearem a terra do mundo, dos corações. As dificuldades encontradas pelos desbravadores do reino de Deus foram obstáculos que, para nós, hoje em dia, certamente e afigurariam intransponíveis. Nós que o sucedemos 2 mil anos mais tarde, achamos o solo dos corações, outrora agreste, já preparado, adubado e lavrado. As dores, é verdade, permanecem iguais às de mil anos antes; no entanto, trabalhamos em solo fértil, com os empecilhos naturais a todo projeto ou realização. Mas será que conseguimos mensurar o grau de dificuldade enfrentada pelos cristãos da primeira hora? Honestamente: será que lidamos com a mesma espécie de desafio na atualidade?
Texto retirado do Livro: A força eterna do Amor de Madre Teresa pelas mãos de Robson Pinheiro;

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