-E quanto à forma de preparo das ervas, meu pai? Devem ser administradas sempre por meio dos banhos ou existe outra maneira que ainda não conhecemos?
-Quando há indicação para uso de banhos, meus filhos hão de convir que é o meio mais fácil de usufruir das substancias terapêuticas e energéticas das ervas. É um recurso que está ao alcance de qualquer pessoa. Porem, ao se prepararem banhos de imersão (como, por exemplo, se faz com a camomila, indicada para estresse, ansiedade e ainda crises de pânico), não é adequado ferver a água juntamente com as ervas. O melhor método, o mais eficaz é, após a fervura, apagar o fogo e somente então adicionar as ervas, deixando-as em repouso até o chá esfriar ligeiramente. Depois de alguns minutos de decocção – é esse o nome do processo – as ervas devem ser retiradas da água, restando apenas o sumo e as propriedades medicamentosas e energéticas. Aí, sim, o produto esta pronto para ser usado para banhos de imersão, para aspersão ou outra coisa qualquer, de acordo com a prescrição, inclusive como chá fitoterápico.
Caso tais cuidados não sejam tomados, corre-se o risco de surgir alergias ao elemento material, sem relação com o extrato ou fluido. Reações indesejadas podem ocorrer ao menos de duas maneiras: tanto em razão da fervura de determinadas ervas, quanto devido à falta de coragem, isto é, por causa do contato direto da erva com a pele. Na ultima hipótese, o processo alérgico pode-se entender por semanas.
TRECHOS DO LIVRO CORPO FECHADO POR W.VOLTZ pelas mãos de ROBSON PINHEIRO
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