Localização:
Região correspondente ao baço;
Expressividade:
Visualização, energização, elemento de cura material;
Ligação
glandular: Baço, pâncreas e vitalização sanguínea;
Associação:
Duplo etérico ou corpo vital;
Situa-se
a altura do baço físico, é de cor radiante e de excessivo magnetismo, sendo o
principal centro energético vitalizador do corpo físico, funcionando ainda como
o auxiliar do metabolismo da purificação sanguínea. Sabe-se qe extirpando o
baço, que é o órgão físico purificador do sangue, a medua óssea redobra em sua
atividade hematológica, a fim de compensar a deficiência dessa função. Nesse
caso o chacra esplênico também entra em maior intimidade com o duplo-etérico e
passa a dirigir o metabolismo vitalizador sanguíneo, quase a altura do externo,
base do pulmão, centralizando-se diretamente, na coluna vertebral e no sistema
nervoso central. O dito chacra possui sete raios ou pétalas, e a sua função energética,
e muito intensa, torna-o um pouco sol rodopiante a emitir revérberos
cintilantes na absorção do Prâna impregnado das forças ativas solarianas.
Inúmeros casos de leucemia são devido à insuficiência do chacra esplênico sobre
o baço físico, pois reduz-se a absorção dos glóbulos de vitalidade naturais da
atmosfera comum, necessários à revitalização sanguínea. Já temos observado
algumas curas de enfermos leucêmicos devido, justamente, a maior ativamento do
chacra esplênico, que favorece o aumento de glóbulos vermelhos. Isso se dá pela
maior penetração de glóbulos vitalizantes do Sol e demais forças magnéticas do orbe
planetário.
Depois
que o centro esplênico atrai e incorpora as energias do meio ambiente, como a
eletricidade, o magnetismo, os raios cósmicos, as emanações telúricas e
energias projetadas do Sol, ele as desintegra e as distribui na forma de átomos
saturados de Prâna, anexando-os às diversas partes do corpo físico, conforme as
funções vitais de cada órgão ou sistema orgânico. Mas no processo dessa
purificação sanguínea, que é função do baço físico, o chacra esplênico
acrescenta outras energias que fluem através dos chacras frontal e coronário,
situados na cabeça. Deste modo, o conteúdo do sangue se impregna d tom
espiritual da alma imortal! O chacra esplênico também regula a entrada do Prâna
no duplo-etérico do homem.
Ele
revela sete matizes de cores na sua absorção prânica, que são o roxo, o azul, o
verde, o amarelo, o alaranjado, o vermelho frte e o róseo, que constituem os
sete tons fundamentais da síntese branca do Prâna. Cada matiz ou colorido, em
separado, é uma ondulação enegetica que atende determinada função orgânica
vital no corpo humano; ao casar-se ou fundir-se cm as outras energias sutis
descidas do Alto, forma novos tons, podendo purificar-se até sublimar-se sob o
toque angélico, fortalecendo mais vivamente as relações entre o mundo divino e
o plano humano.
Embora
cada chacra do duplo-etérico possa apresentar diversos matizes de cores, ao
mesmo tempo e que diferem entre si pelos tons mais belos, mais límpidos ou mais
feios e sujos, há sempre uma tonalidade de cor predominante cobre as demais, que
revela o tipo vibratório ou energia útil que ativa este u aquele sistema ou
órgão do corpo físico. O Prâna que penetra pelo chacra esplênico tem por função
principal irrigar e vitalizar o duplo-etérico em toda sua contextura, porque
este é realmente o corpo vital intermediário e energético entre o perispirito e
a carne. Assim, a cor predominante sobre os outros matizes coloridos do chacra
esplênico é o vermelho quase róseo, pois este é o alimento principal do sistema
nervoso. É uma nuança destacada do Prâna, cuja finalidade é ajustar o homem ao
meio onde habita. Quando a cota desse Prâna róseo não é proporcional às
necessidades e exigências do sistema nervoso do homem, tornando-se insuficiente
para o seu metabolismo, então, os nervos da criatura tornam-se irritáveis e
aguçados, deixando o homem tão hipersensível, que ele se aflige e se incomoda
por qualquer coisa ou ruído.
Se
os médiuns e passistas espíritas pudessem desenvolver com proficiência o chacra
esplênico, eles se tornariam excelentes terapeutas a produzir curas
miraculosas, ante a abundancia de fluidos róseo-prânico, que eles podem
absorver por esse centro de forças situado à altura do baço e um dos mais
eficientes restauradores dos plexos nervosos.
O
Prâna róseo, ao penetrar pelo chacra esplênico e envolver-se no seu turbilhão
etérico, irriga o baço físico, enquanto algumas de suas emanações mais suaves e
delicadas atingem o baço do perispirito, resultando então entre ambos os órgãos
uma intima relação de alta sensibilidade. Em seguida, essa energia rosada
distribuindo-se pelo duplo-etérico, enfeixa toda a estrutura da coluna
vertebral e depois vitaliza todo os sistema nervoso. Irriga o bulbo, cerebelo e
os hemisférios do cérebro; e descendo pelo sistema nervoso central, derrama-se
pelos plexos, ao longo da mesma.
Sob
tal fluência prânica quando em criatura equilibrada, os demais chacras se
ativam, aumentam o seu brilho e o seu diâmetro, estimulados pelas energias
provindas do reservatório da natureza e canalizadas pelo centro esplênico.
Depois de irrigar o corpo físico em toda sua extensão e profundidade, e ativar
as relações entre o perispirito e o corpo de carne, o Prâna róseo, como o
principal vitalizador do sistema nervoso, perde o seu tom róseo fundamental,
pois exaure-se no seu energismo peculiar ou vitalidade, que distribui pelos
diversos órgãos ou sistemas do homem. Cumprida a sua função vitalizante, ele
descora-se, passando a fluir para o mundo exterior algo enfraquecido; formando
assim uma aura em torno do duplo-etérico, conhecida pelos ocultistas como
aura-vital. É a conhecida aura da saúde, constituída pela exsudação do Prâna
residual anteriormente penetrado pelo chacra esplênico, que, depois, se
apresenta aos olhos do clarividentes num tom azulado pálido ou róseo bastante
descorado. Essa aura da saúde não deve ser confundida com a “aura do
perispirito”, cujas emanações e cores obedecem a outro processo de ciência
transcendental, pois ela flui dos corpos mental e astral.
O
homem cuja chacra esplênico funciona em plena atividade é então alguém que
“vende saúde” no dizer comum, pois as partículas róseas do Prâna utilizado pelo
corpo físico alimentam-se de um magnetismo tão intenso, que se assemelha a uma
usina vitalizante, e os que dele se aproximam são beneficiados
terapeuticamente. São pessoas que sempre deixam em torno de si uma elevada taxa
de energia que é perceptível tanto nos seus atos, como nos seus gestos e nas
palavras, embora nem todos se apercebam disso. As criaturas cuja aura da saúde
é prodigalizante de energia, fortalecem, reanimam e vitalizam os outros com sua
simples presença. No entanto, aqueles cujo chacra esplênico funciona de modo
deficiente, tornam-se verdadeiros vampiros das forças alheias, assemelhando-se
a cabos elétricos de sucção, pois absorvem dos outros as energias que lhes
vibram à flor da pele. Essa absorção é tão intensa, quanto seja a capacidade do
individuo captar o prâna-róseo alheio para a sua nutrição pessoal.
Daí,
pois, a necessidade dos médiuns ou passistas aprofundarem-se no estudo do
duplo-etérico e do seu sistema de chacras, pois caso desejem realmente
proporcionar o bom ao próximo com a doação de energias excepcionais, terão de
conhecer o processo que os ajude a aumentar suas cotas de vitalidade ou prâna,
uma vez que o milagre ainda é matéria fantasiosa na Terra. Quase sempre, tais
médiuns oferecem aos enfermos a sua vitalidade minguada e ainda poluída com as
paixões e os vícios do álcool, fumo e da carne. É por isso que a maioria
mostra-se completamente exausta em seguida ao mais singelo trabalho de socorro
vital ao próximo. Não sabendo haurir, conscientemente, do meio em que vivem, as
energias que sobejam prodigamente como dádiva de Deus aos seus filhos, então só
lhes resta afoguear-se inutilmente sobre os enfermos, na esperança de ocorrer
alguma intervenção misteriosa ou fenomenal do mundo oculto, capaz de
transformá-los em miraculosas usinas de vitalidade criadora para os
necessitados.
Alias,
deveria servir de advertência para os médiuns, terapeutas indisciplinados ou
leigos na arte de vitalizar o próximo, o fato de que certas arvores como o
pinheiro, o eucalipto, o cedro e a mangueira , chegam a absorver do ambiente o
prâna róseo adequado ao próprio homem. A sua sombra ou vizinhança, muitas
pessoas que sofrem de esgotamento nervoso depois mantêm-se eufóricas e
recuperadas na sua saúde, porquanto elas significam verdadeiras antenas
vivascaptando do mundo oculto as forças benfeitoras que depois são doadas ao
homem num serviço elogiável e superior à maioria dos seres vivos!
O
próprio ar da manhã, quando a atmosfera se mostra tranquila e o Sol beija as
fimbrias das colinas, à distancia, matizando de dourado as copas dos arvoredos
úmidos do orvalho da noite permanece rico de glóbulos vitais que revitalizam o
homem. Conforme, lembramos, o duplo-etérico, alem de sua absorção prânica para
o corpo físico, ele tem a função de vitalizar o perispírito nas suas relações
com a matéria, como seja, adensá-lo na sua contextura imponderável de modo a
ajustá-lo, tanto quanto possível, às necessidades do organismo carnal.
Alias,
muitos alienados que se supõe terem lesões cerebrais ou serem vitimas de
terríveis obsessões, as vezes são criaturas cujas paixões ou vícios terminarem
uxaurindo-lhes as cotas de sustentação energética de Prâna, lesando-lhe as
funções do duplo-etérico, que, desse modo, interrompe-lhes o comando e a ação
do perispirito na consciência física. Assim, o chacra esplênico também vitaliza
o chamado corpo astral, isto é, o veiculo responsável pelos desejos, emoções e
sentimentos do espírito encarnado, cujo veiculo é que permite as saídas do
espírito, à noite, enquanto o corpo carnal dorme.
Livros>
Além da Matéria, Elucidações do Além e Você e a mediundiade;
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