sexta-feira, 25 de maio de 2012

Corpo Espiritual Parte II


Sob essa ótica, entendemos que o psicossoma delimita o grau de atuação ou de liberdade da consciência, devido à sua maior ou menor densidade fluídica, que está em relação estreita com as aquisições do ser. Assim é que, se o espírito estiver num grau evolutivo acanhado, o seu psicossoma não lhe permitirá adentrar em outros domínios da vida universal, devido ao seu peso especifico, que estará mais sujeito à força gravitacional do planeta que o ser se encontra em estado mais avançado de consciência, o psicossoma, por ser mais sutil, fluido e rarefeito, permite-lhe se localizar em regiões mais elevadas, conforme seu grau de conscientização perante a vida.
O psicossoma não pode enfermar, ser lesado ou sofrer abalos próprios do corpo físico. Quando um desencarnado apresenta-se assim, através de determinado médium, isso se dá devido a condicionamentos psicológicos e formações mentais. Estas, abrigadas na intimidade do ser, estão diretamente relacionadas a suas culpas e medos e á ignorância das leis espirituais. Inexperiente muitas vezes, o espírito não conhece certas leis do mundo oculto e permanece com o psiquismo prisioneiro de situações constrangedoras, que se refletem na forma do psicossoma.
O corpo espiritual é o veiculo por excelência de manifestação do ser no mundo das formas, devido ao fato de permanecer entre dois planos e, ao mesmo tempo, ter em si os elementos desses planos ou dimensões. Permanece ligado ao corpo físico e ao duplo etérico através do cordão de ouro, uma espécie de apêndice que o mantém ligado ao mentalsoma, ou corpo mental. Assim como o corpo mental é o responsável pela manifestação do intelecto e dos sentimentos, o psicossoma, por estar mais perto vibratoriamente do corpo físico e do duplo etérico, é o responsável pelas emoções, daí ser classificado por esoteristas e espiritualistas como corpo emocional.
Condensador das emoções, o corpo psicossomático é o modelador do mundo das formas. Contém em si todas as matrizes do corpo físico, presidindo-lhe a formação desde o útero materno até as transformações precisas através do DNA, para que o corpo lhe reflita as necessidades.
Texto extraído do Livro Além da Matéria por Robson Pinheiro;

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