terça-feira, 1 de maio de 2012

CHACRA> CORONÁRIO



Localização: Topo da cabeça.

Ligação glandular: Pineal.

Expressividade: Iluminação espiritual, união com o divino, o eterno, o imutável.

Tem o nome de coronário porque se situa bem em cima da cabeça, isto é, no seu cume, onde os santos e iluminados se apresentam com uma coroa. Os sacerdotes se deixam tonsurar justamente neste ponto. Nele se situa a antena através da qual nos ligamos à inteligência cósmica. Alguns autores assinalam o fato de o chacra coronário se situar em posição correspondente à epífese e que, portanto, esta glândula teria função muito mais larga do que lhe assinala atualmente a medicina. Aliás, uma entidade espiritual, André Luiz, preleciona: “A glândula pineal segrega hormônios psíquicos ou unidades-forças que vão atuar nas energias geradoras”.

Situado no alto da cabeça, muito conhecido entre os hindus por “lótus de mil pétalas”, possui 960 raios principais e um centro menor em turbilhão colorido, apresentando 12 ondulações ou raios. Este chacra é o centro de forças mais importante do ser humano, de maior potencial e radiações, constituindo-se na magnífica ponte ou elo de união entre a mente perispiritual e o cérebro físico. É, enfim, o centro responsável pela sede da consciência do espírito.

O chacra coronário é o mais brilhante de todos os centros de forças etéricas situados no duplo-etérico: é o regente orquestral dos demais centros de forças, aos quais ele se liga interiormente, ajustando-os e afinando-os para um metabolismo harmônico. Preside-lhes as diversas funções sob uma regência ou comando de inspiração emanada diretamente do Alto. O centro coronário pode assumir as colorações mais exóticas e fascinantes; gira no seu todo com inconcebível rapidez, enquanto o seu centro de diâmetro menor, apresenta-se numa cor branca, lirial e deslumbrante, emitindo fulgores dourados cada vez mais belos. A medida que o homem desenvolve os seus princípios espirituais superiores, ele também se transforma num Sol rutilante de beleza inigualável, irradiando matizes de cores impossíveis de serem definidas pela retina física. É o ela da consciência angélica com o mundo material, enquanto os demais centros de forças recebem-lhe o influxo superior e sensibilizam-se em suas funções de intercambio entre o mundo físico e o mundo oculto.

A sua ação também é algo convergente ao corpo pituitário ou hipófise, que é o único elemento de comunicação físico-psíquica com os planos superiores. Há casos que, em certas criaturas, o chacra frontal ou cerebral ainda encontra-se muito ligado à hipófise; e então o centro coronário inclina-se ou desvia-se algo até coincidir com a glândula pineal, isto é: - nivela-se a este órgão, que a ciência do mundo ainda ignora a sua função psíquica, alias, importante na sua relação com a glândula pineal permite a vidência astral; mas, por tratar-se de um canal que serviu outrora ao ser mais animalizado, tal vidência circunscreve-se às regiões inferiores, sendo de pouca utilidade para o homem comum. É de pouco valor essa vidência da zona primitiva do mundo oculto, não sendo aproveitável examinarmos aquilo que já não nos pode prestar qualquer beneficio em face do grau evolutivo em que nos encontramos, da mesma forma que seria inútil compulsar cartilhas de alfabetização depois de cursarmos a academia.

Graças ao extraordinário desenvolvimento do seu chacra coronário, Buda, Jesus, Dom Bosco, Francisco de Assis, Antonio de Pádua, Maharshi, Badaji, Mahasaya, Leadbeater e outros homens excpecionais, podiam abandonar o corpo físico sem interromperem as atividades habituais da consciência, em vigília. Eles podiam manter-se ao mesmo tempo e cônscios de si, na fronteira do mundo angélico e do físico, num estado de percepção panorâmica capaz de abranger os fenômenos de ambos os mundos ou planos. A Igreja Católica Romana costuma pintar os seus benfeitores lideres ou santos, com uma aureola de luz dourada em torno da cabeça; e isto comprova perfeitamente a antiga tradição iniciatica de que o coronário é um potencial de beleza que aumenta tanto quanto também progride o espírito do homem. O próprio habito da tonsura transcrita aos padres jesuítas, que deixavam um pequeno circulo raspado no alto da cabeça, subordina-se ao velho conhecimento da importância do chacra coronário, conhecido pelos hindus por “brahmarandra” ou a fonte oculta principal, que libera a energia psíquica no contato do espírito imortal com o mundo físico.

Enquanto os demais chacras do duplo-etérico apresentam certa depressão no seu centro vorticoso, lembrando a figura de um pires ou hélice em movimento turbilhonante, o chacra coronário mais se assemelha a um intenso foco de energias giratórias a despedir fulgores. Lembra uma cúpula ou coroa fulgurante em torno da cabeça do homem, espargindo radiações que lhe formam um halo luminoso ou aura translucida.
Fontes: Elucidações do Alem por Ramatís pelas mãos de Hercílio Maes, Além da Matéria por Joseph Gleber pelas mãos de Robson Pinheiro e Você e a Mediunidade por M.B.Tamassia.

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