Localização:
Topo da cabeça.
Ligação
glandular: Pineal.
Expressividade:
Iluminação espiritual, união com o divino, o eterno, o imutável.
Tem
o nome de coronário porque se situa bem em cima da cabeça, isto é, no seu cume,
onde os santos e iluminados se apresentam com uma coroa. Os sacerdotes se
deixam tonsurar justamente neste ponto. Nele se situa a antena através da qual
nos ligamos à inteligência cósmica. Alguns autores assinalam o fato de o chacra
coronário se situar em posição correspondente à epífese e que, portanto, esta
glândula teria função muito mais larga do que lhe assinala atualmente a
medicina. Aliás, uma entidade espiritual, André Luiz, preleciona: “A glândula
pineal segrega hormônios psíquicos ou unidades-forças que vão atuar nas
energias geradoras”.
Situado
no alto da cabeça, muito conhecido entre os hindus por “lótus de mil pétalas”,
possui 960 raios principais e um centro menor em turbilhão colorido,
apresentando 12 ondulações ou raios. Este chacra é o centro de forças mais
importante do ser humano, de maior potencial e radiações, constituindo-se na magnífica
ponte ou elo de união entre a mente perispiritual e o cérebro físico. É, enfim,
o centro responsável pela sede da consciência do espírito.
O
chacra coronário é o mais brilhante de todos os centros de forças etéricas
situados no duplo-etérico: é o regente orquestral dos demais centros de forças,
aos quais ele se liga interiormente, ajustando-os e afinando-os para um
metabolismo harmônico. Preside-lhes as diversas funções sob uma regência ou
comando de inspiração emanada diretamente do Alto. O centro coronário pode
assumir as colorações mais exóticas e fascinantes; gira no seu todo com
inconcebível rapidez, enquanto o seu centro de diâmetro menor, apresenta-se
numa cor branca, lirial e deslumbrante, emitindo fulgores dourados cada vez
mais belos. A medida que o homem desenvolve os seus princípios espirituais
superiores, ele também se transforma num Sol rutilante de beleza inigualável,
irradiando matizes de cores impossíveis de serem definidas pela retina física. É
o ela da consciência angélica com o mundo material, enquanto os demais centros
de forças recebem-lhe o influxo superior e sensibilizam-se em suas funções de
intercambio entre o mundo físico e o mundo oculto.
A
sua ação também é algo convergente ao corpo pituitário ou hipófise, que é o único
elemento de comunicação físico-psíquica com os planos superiores. Há casos que,
em certas criaturas, o chacra frontal ou cerebral ainda encontra-se muito
ligado à hipófise; e então o centro coronário inclina-se ou desvia-se algo até
coincidir com a glândula pineal, isto é: - nivela-se a este órgão, que a ciência
do mundo ainda ignora a sua função psíquica, alias, importante na sua relação
com a glândula pineal permite a vidência astral; mas, por tratar-se de um canal
que serviu outrora ao ser mais animalizado, tal vidência circunscreve-se às regiões
inferiores, sendo de pouca utilidade para o homem comum. É de pouco valor essa vidência
da zona primitiva do mundo oculto, não sendo aproveitável examinarmos aquilo
que já não nos pode prestar qualquer beneficio em face do grau evolutivo em que
nos encontramos, da mesma forma que seria inútil compulsar cartilhas de
alfabetização depois de cursarmos a academia.
Graças
ao extraordinário desenvolvimento do seu chacra coronário, Buda, Jesus, Dom
Bosco, Francisco de Assis, Antonio de Pádua, Maharshi, Badaji, Mahasaya,
Leadbeater e outros homens excpecionais, podiam abandonar o corpo físico sem
interromperem as atividades habituais da consciência, em vigília. Eles podiam
manter-se ao mesmo tempo e cônscios de si, na fronteira do mundo angélico e do físico,
num estado de percepção panorâmica capaz de abranger os fenômenos de ambos os
mundos ou planos. A Igreja Católica Romana costuma pintar os seus benfeitores
lideres ou santos, com uma aureola de luz dourada em torno da cabeça; e isto
comprova perfeitamente a antiga tradição iniciatica de que o coronário é um
potencial de beleza que aumenta tanto quanto também progride o espírito do
homem. O próprio habito da tonsura transcrita aos padres jesuítas, que deixavam
um pequeno circulo raspado no alto da cabeça, subordina-se ao velho
conhecimento da importância do chacra coronário, conhecido pelos hindus por “brahmarandra”
ou a fonte oculta principal, que libera a energia psíquica no contato do espírito
imortal com o mundo físico.
Enquanto
os demais chacras do duplo-etérico apresentam certa depressão no seu centro
vorticoso, lembrando a figura de um pires ou hélice em movimento turbilhonante,
o chacra coronário mais se assemelha a um intenso foco de energias giratórias a
despedir fulgores. Lembra uma cúpula ou coroa fulgurante em torno da cabeça do
homem, espargindo radiações que lhe formam um halo luminoso ou aura
translucida.
Fontes: Elucidações do Alem por Ramatís pelas mãos de Hercílio Maes, Além da Matéria por Joseph Gleber pelas mãos de Robson Pinheiro e Você e a Mediunidade por M.B.Tamassia.
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