O
duplo etérico ultrapassa as linhas delimitadoras do corpo físico. Encontra-se
muito mais denso nos seres de evolução mediana e menos denso nos seres
encarnados mais evolvidos.
É
o corpo onde se localiza todo o sistema de chacras. Sua constituição mais
intima é produto do quarto estado da matéria: o plasmático ou bioplasmatico. Também
conhecido como corpo vital, é associado à alma vital, segundo a terminologia de
algumas escolas espiritualistas, à vitalidade prânica, e possui estrutura
intima invisível em seu estado ordinário. De natureza eletromagnética, plasmática,
encontram-se entre seus elementos certas partículas de antimatéria que ainda
hoje desafiam as pesquisas dos cientistas e estudiosos. Muito tênue, o duplo
vibra em comprimento de onda inferior ao da luz ultravioleta, quase imaterial. Sua
principal função é estabelecer a saúde do corpo de forma autônoma, sem que o espírito
precise se ocupar disso conscientemente. É o distribuidor das energias ou da
vitalidade orgânica.
O
duplo etérico é associado à produção de ectoplasma, de magnetismo e bioenergia.
Tem individualidade própria e possui também uma espécie de consciência instintiva,
embora reduzida. Apresenta-se em dupla variação cromática: azul e alaranjado,
representando as duas polaridades energéticas, negativa e positiva, próprias das
correntes de energia que nele interagem.
Pode
ser deslocado do corpo físico através do uso de sedativos, do transe mediúnico,
do sono, bem como no coma alcoólico, na hipnose através do magnetismo animal. Entretanto,
ele retorna à coincidência com o corpo físico assim que cessa a causa de seu
afastamento. Possui um automatismo puramente instintivo e biológico, por isso
será relacionado ao chacra esplênico, o qual recebe vitalidade oriunda dos
raios solares.
O
duplo etérico relaciona-se com a mente e o corpo físico de maneira semelhante
ao que ocorre a uma chave disjuntora num painel etérico. Quando surge um
aumento de tensão pela aproximação de determinada energia mental (um espírito obsessor,
por exemplo), o duplo etérico se afasta imediatamente, como o disjuntor se
desliga sob elevada tensão elétrica. Ocorrem aí os chamados ataques
epliépticos, quando a pessoa é vitima, em grau avançado, da ação nefasta de
alguma inteligência sombria. O duplo etérico afrouxa os laços que o ligam ao
corpo físico, aliviando as tensões produzidas pelo impacto hipnossugestivo do
agressor desencarnado.
Também
há desarmonias parciais ou totais, imediatas ou prolongadas nos sistema de
linhas de força do duplo etérico. O uso de tóxicos, fumo, álcool e de certos
medicamentos alopáticos afeta o equilíbrio do duplo;
Fonte: Além da matéria por Joseph Gleber pelas mãos de Robson Pinheiro;
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